Atravessei a imensidão da Praia do Cassino até a Barra do Chuí, onde o vento e a areia parecem não ter fim.
No meio do caminho, o Farol Albardão se ergue solitário, guardado por marinheiros que passam ali meses em isolamento absoluto, vivendo apenas com o som do mar e a luz do farol. Ao caminhar por esse vazio sem fronteiras, compreendi que o deserto de areia e água também pode ser um lugar de encontro. Tão vasto que chega a caber dentro de mim.