De Ayacucho até a Reserva Manu, segui de moto por caminhos improváveis com mais três amigos.
A cordilheira se abre em curvas infinitas e cachoeiras cruzam a estrada como se o próprio mundo quisesse testar nossa passagem. Nos vilarejos de mais de quinhentos anos, o tempo parecia permanecer intacto — nas casas de adobe, nos rostos marcados pelo sol, nos costumes que resistem. A cada quilômetro, entre a altitude gelada e a floresta amazônica úmida, encontrei uma cultura única, feita de silêncio, fé e memória.